Valor Econômico
27/9/2021
A Supergasbras acaba de comprar os ativos detidos pela Copagaz no estado da Paraíba. A transação completa os ajustes solicitados pelo Cade no final do ano passado, quando aprovou com algumas condições a compra da Liquigás pelo consórcio liderado por Copagaz e Itaúsa, que já incluía venda de parte de ativos para a Nacional Gás e a Fogás.
“Não é uma operação grande, mas é uma transação que aumenta a rivalidade das marcas no Nordeste, onde Nacional Gás e Liquigás são mais presentes”, diz Patrícia Agra, sócia do escritório LO Baptista, que assessorou a Supergasbras na aquisição. “Apesar de a empresa ser a segunda maior do mercado, ela é pequena na região, por isso o Cade considerou a transação pró-competitiva e assim a Copagaz finaliza o cumprimento das demandas do regulador. Ela vendeu ativos dela no estado para ficar com ativos da Liquigás ali, que é uma operação maior.”
A Supergasbras só tinha uma base de operação na Bahia, o que deixava o atendimento a outros estados, como Maranhão, por exemplo, muito caro – o que outras marcas fazem a partir de bases operacionais no Ceará.
A companhia pertence ao grupo holandês SHV, que no Brasil também em outro setores – é dona da rede de atacarejo Makro e recentemente comprou a Bigsal, companhia de nutrição animal, desbancando a Cargill na disputa pelo ativo do fundo H.I.G.
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